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Melania Trump reitera a esposa de Guaidó apoio dos EUA a Venezuela

28/03/2019 21h52

Miami, 28 mar (EFE).- A primeira-dama dos Estados Unidos, Melania Trump, reiterou nesta quinta-feira o apoio do governo americano à nova "liderança da Venezuela", assim como o compromisso da atual gestão para a restauração da democracia.

Durante um encontro privado com Fabiana Rosales, esposa do líder opositor Juan Guaidó, reconhecido como presidente interino da Venezuela por vários países, Melania Trump "expressou seu preocupação com os venezuelanos que sofrem a crise nesse país", informou a Casa Branca em nota.

De acordo com o texto, elas conversaram sobre muitos temas relevantes, principalmente sobre as crianças venezuelanas.

O encontro aconteceu em Mar-a-Lago, no sul da Flórida, onde o presidente americano, Donald Trump, tem casa e onde Melania está desde o último fim de semana.

"O maior presente que podemos dar a nossos filhos é a liberdade e o governo apoia à primeira-dama Fabiana Rosales e o seu marido, o presidente Juan Guaidó, no seu trabalho de devolver a democracia ao povo venezuelano", declarou Melania, de acordo com o comunicado.

A reunião de hoje acontece um dia depois de Fabiana conversar com Trump e com o vice-presidente, Mike Pence, sobre a situação do seu país. Trump disse que "tudo se resolverá", em alusão aos dois aviões russos que aterrissaram há alguns dias no principal aeroporto da Venezuela, na cidade de Maiquetía, perto de Caracas, com 100 militares a bordo, segundo a imprensa local.

Hoje, mais cedo, Pence afirmou que os Estados Unidos manterão a "ditadura" do governante Nicolás Maduro cercada e não retrocederão até que a "liberdade e a democracia sejam restauradas na Venezuela". Em uma conferência na Universidade Ave Maria, na Flórida, Pence criticou o "brutal regime" de Maduro e o seu "governo socialista", responsável, segundo ele, por nove de cada dez venezuelanos imersos na pobreza.

No próximo sábado, Rosales participará de uma campanha para coleta de ajuda humanitária para a Venezuela. Os organizadores acreditam que vão reunir "centenas de toneladas" de itens, como alimentos não perecíveis, remédios e materiais hospitalares. EFE