Supremo Tribunal das Ilhas Cayman aprova casamento homossexual
Redação Central, 30 mar (EFE).- O Supremo Tribunal das Ilhas Cayman emitiu uma sentença histórica e considerou "inconstitucional" a definição que restringe o casamento como a união entre um homem e uma mulher.
A decisão foi tomada ontem pelo presidente do Supremo, Anthony Smellie, que determinou uma emenda na lei e o estabelecimento de que o casamento neste território britânico de ultramar é "a união entre duas pessoas".
Smellie emitiu a sentença depois de analisar o caso da advogada caimanesa Chantelle Day e sua parceira, a enfermeira britânica Vickie Bodden Bush. No ano passado, elas entraram com um pedido de união neste território, mas tiveram a solicitação negada.
Agora, porém, o presidente do supremo considerou que a definição de casamento como a união específica entre um homem e uma mulher é "inconstitucional e viola múltiplos direitos" dos homossexuais. Pelo menos 80 pessoas foram ao tribunal para ouvir a decisão.
"A decisão prova que o amor vence. Estou muito feliz que o resultado correto finalmente tenha saído", afirmou Chantelle Day.
Hoje, o procurador-geral das Ilhas Cayman, Samuel Bulgin, descreveu a decisão como "incomum", mas "muito interessante". Ele disse que a sua instituição analisará a deliberação e como aplicá-la.
"A decisão de Smellie demonstra, em termos inequívocos, que o Estado de Direito e os valores democráticos da dignidade humana, igualdade e liberdade estão vivos nas Ilhas Cayman", acrescentou.
Com a resolução de Smellie, as Ilhas Cayman se unem a outros territórios britânicos, como as Bermudas, que reconhecem o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Entre os que ainda não permitem estão as Ilhas Virgens Britânicas, Montserrat, Anguilla e Ilhas Turcas e Caicos. EFE
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