Novos dados elevam a 741 o número de mortes causadas por ciclone na África
Maputo, 31 mar (EFE).- O número de mortes causadas pela passagem do ciclone Idai pelo sudeste da África já chega pelo menos a 741, com 501 delas apenas em um país, Moçambique, segundo os últimos dados divulgados neste domingo pelas autoridades locais.
Em Moçambique já foram confirmados também 273 casos de cólera, com a grande maioria (271) localizados na área da cidade de Beira (centro), epicentro do desastre meteorológico.
No total, este país acumula 501 mortos e quase 840.000 afetados, de acordo com o último relatório de situação divulgado este domingo pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC).
Somados aos 181 mortos que o Idai deixou no vizinho Zimbábue e aos 59 do Malawi (de acordo com dados da ONU), o balanço total de vítimas mortais após a passagem deste ciclone tropical pelo sudeste da África chega a 741.
A ONU calcula que há mais de um milhão e meio de afetados em toda a área e afirma que é especialmente preocupante a situação de coletivos vulneráveis, como as dezenas de milhares de mulheres grávidas da região.
Idai tocou terra perto de Beira no último dia 14 de março e no dia seguinte se moveu para o Zimbábue, mas, antes de chegar a Moçambique, já tinha castigado o Malawi como tempestade tropical.
A área central de Moçambique ficou devastada e conter o avanço do cólera e a possível expansão de outras doenças se transformou em uma das prioridades dos serviços de emergência e das equipes de ajuda humanitária.
Embora a situação esteja melhorando e esteja chegando cada vez mais comida e ajuda humanitária, ainda restam várias comunidades às quais é impossível chegar porque o terreno pantanoso não permite a aterrissagem de helicópteros.
A presença de água contaminada, junto à falta de água potável e em muitas áreas dos produtos necessários para sua purificação, propiciou a aparição do cólera. EFE
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