Zelensky e Tymoshenko votam e expressam desejo de novo começo na Ucrânia
Kiev, 31 mar (EFE).- O comediante Volodymyr Zelensky, a estrela das eleições presidenciais que acontecem neste domingo na Ucrânia, e a ex-primeira-ministra Yulia Timoshenko depositaram seus votos em meio a uma grande cobertura midiática e com ânimo de batalhar e impulsionar um novo começo no país, segundo disseram.
A jornada eleitoral acontece até o momento sem grandes incidências, segundo o Ministério do Interior, que recebeu até agora 25 queixas sobre violações à lei eleitoral, sete vinculadas a campanhas ilegais nas urnas e uma à compra de votos.
Zelensky, que lidera as pesquisas, votou em um colégio eleitoral da Avenida Heróis de Stalingrado rodeado por um mar de jornalistas e câmeras de televisão que refletem o interesse suscitado pelo candidato surpresa nas eleições mais imprevisíveis na história democrática do país.
Pouco antes de votar, Zelensky, que fez várias brincadeiras com a imprensa, disse à Agência Efe que está "muito animado", "com vontade de brigar" nestes pleitos, nos quais concorre um número recorde de 39 candidatos.
Nesse sentido, o comediante afirmou que este número de candidatos "sugere que a democracia está no seu melhor momento" na Ucrânia.
"Hoje começa uma nova vida no nosso país. Começa uma nova vida, uma normal, sem corrupção, sem subornos", declarou, antes de prometer que uma das primeiras viagens que fará se ganhar as eleições não será ao exterior, mas às regiões ucranianas.
Timoshenko, que chegou a um colégio eleitoral em Kiev acompanhada do seu marido, também despertou grande atenção midiática, segundo pôde constatar a Efe.
"Hoje a Ucrânia antecipou o relógio para ajustar-se ao horário da primavera. Acredito que nós também estamos dando um passo adiante para uma Ucrânia bem-sucedida, próspera e europeia. Acho que hoje começa um novo e histórico passo adiante para a prosperidade e a felicidade. Sei que hoje temos a oportunidade de mudar tudo", disse.
Um dos primeiros a votar foi o candidato pró-Rússia Yuri Boiko, que depositou sua cédula na cidade de Ivankovichi, na região de Kiev, e afirmou, segundo seu serviço de imprensa, que tinha votado "pela paz" e contra "a pobreza e a devastação". EFE
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