May topa adiar Brexit desde que saída se concretize com aprovação de acordo
(Corrige data no terceiro parágrafo).
Bruxelas, 10 abr (EFE).- A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, se mostrou nesta quarta-feira disposta a adiar o Brexit desde que a saída da União Europeia (UE) possa ser concretizada assim que a Câmara dos Comuns aprovar o acordo com o bloco.
"Pedi uma extensão até 30 de junho, mas o que é importante é que qualquer adiamento nos permita sair no momento em que ratifiquemos o acordo de saída, de modo que possamos concretizá-la no dia 22 de maio", disse May ao chegar em Bruxelas para a cúpula de líderes da UE que deve decidir se aceita o novo atraso.
Após votação na Câmara dos Comuns, o governo do Reino Unido pediu uma prorrogação do prazo até 30 de junho, mas o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, propôs aos 27 países-membros da UE um atraso mais longo, de no máximo um ano, que permita a saída quando os britânicos estiverem prontos para isso.
Questionada diretamente se estaria disposta a aceitar um prazo além do dia 30 de junho, May disse que foi "clara" sobre o pedido de seu governo para que a prorrogação seja até a data determinada, mas defendeu que o importante é que o Reino Unido possa deixar o bloco assim que ratificar o acordo de saída no Parlamento.
"Trabalhei para garantir que poderemos deixar a UE. De fato, poderíamos já tê-la deixado, mas o parlamento não aprovou o acordo de saída. Portanto, precisamos de mais tempo para garantir que possamos encontrar um acordo no Parlamento que nos permita sair de forma suave e ordenada, que é do interesse de todos", afirmou.
A primeira-ministra do Reino Unido reiterou que continua tentando encontrar uma saída com a oposição trabalhista.
"Estou trabalhando para garantir que possamos deixar a UE no calendário que o governo quer. Quero que sejamos capazes de sair da UE de forma ordenada, tão em breve como seja possível", disse.
O objetivo de May está mantido. A premiê quer tirar o Reino Unido da UE antes de 22 de maio, evitando assim a participação do país nas eleições para a Eurocâmara, o parlamento da UE. EFE
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