Organização LGBT denuncia suposto assassinato de mulher transexual no Equador
Quito, 26 abr (EFE).- A Federação Equatoriana de Organizações LGBT denunciou nesta sexta-feira o suposto assassinato de uma mulher transexual na província de Guayas (sudoeste), três dias depois da morte violenta de um homossexual na cidade de Cuenca.
Se o assassinato for confirmado, esta será a terceira vítima de morte violenta de sexo genericamente diferente em 2019, afirmou a Federação em comunicado.
A mulher foi encontrada em uma via do cantão de Durán, após uma ligação ao Serviço Integrado de Emergências.
As primeiras investigações, feitas pelo escritório de Investigação de Trânsito, indicam que a morte aconteceu, primeiramente, por causa de um atropelamento, diz o comunicado da Federação, que, no entanto, considera "suspeito" alguém transitar a pé por essa estrada.
O documento divulgado pelo escritório diz que, a 25 metros de onde o corpo foi encontrado, foi localizado um pedaço de língua da vítima, o que apontaria, supostamente, que foi morta de forma violenta.
Por isso, o coletivo LGBT solicitou à Polícia Nacional, ao Ministério do Interior e à Procuradoria-Geral do Estado que realizem "as investigações necessárias para encontrar os culpados por esta possível morte violenta".
Após denunciar que a população LGBT no Equador "está em perigo", a Federação revelou que ativou o "alerta vermelho LGBT".
"Neste fim de semana teremos a quarta Assembleia Nacional de organizações LGBT, e um de nossos eixos de diálogo será violência, perseguição, morte e impunidade contra nossa população", acrescentou a organização.
Segundo dados da Associação Silueta X, membro da Federação, neste ano foram registradas, incluindo este suposto caso de assassinato, três mortes violentas de pessoas transexuais.
Na última terça-feira, a Federação também informou sobre o suposto assassinato de um jovem homossexual na cidade de Cuenca.
Segundo um comunicado da Federação, o jovem foi "assassinado e algemado com claras amostras de tortura".
De acordo com dados de meios de comunicação, o jovem tinha desaparecido no sábado e seu corpo foi achado "algemado e amarrado com fitas". EFE
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