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Coreia do Norte chama ex-vice-presidente dos EUA de "idiota de baixo QI"

22/05/2019 03h10

Seul, 22 mai (EFE).- A agência da Coreia do Norte criticou nesta quarta-feira duramente e chamou de "idiota de baixo QI", o ex- vice-presidente dos Estados Unidos e candidato nas primárias democratas, Joe Biden, por "difamar" o líder norte-coreano, Kim Jong-un.

Durante um ato de campanha no último final de semana, Biden acusou ao atual presidente americano, o republicano Donald Trump, de fazer dos EUA "uma nação que abraça ditadores e tiranos como (Vladimir) Putin e Kim Jong-un".

A agência de notícias estatal norte-coreana "KCNA" acusou hoje Biden de usar uma "retórica difamatória" contra Kim e de ter se tornado "imprudente e temerário, arrastado pela ambição de poder".

Além de "idiota de baixo QI", o artigo o classifica de "imbecil desprovido de qualidades elementares como ser humano" e traz os episódios mais questionáveis de sua carreira.

Entre eles estão as recentes críticas que recebeu pelo seu comportamento inadequado com várias mulheres, acusações de plágio durante sua campanha pelas primárias democratas em face das eleições presidenciais de 1988 ou imagens que mostram ele dormindo em 2011 durante um discurso do então presidente Barack Obama.

A nota conclui dizendo que Pyongyang nunca perdoará "qualquer um que ouse provocar o líder supremo da República Popular Democrática da Coreia" (nome oficial da Coreia do Norte) e que o regime norte-coreano "certamente fará você pagar por isso".

Desde o início de sua campanha para as primárias, Biden criticou que Trump "é rígido com amigos e abraça inimigos", e descreveu o presidente russo como "ditador e cleptomaníaco" e Kim como "bandido que lhe escreve cartas de amor".

Ele também queria retratar o ditador norte-coreano como "um sujeito que explodiu seu tio", referindo-se à execução em 2013 de Jang Song-thaek, tio de Kim e uma figura importante do regime de Pyongyang, acusado de traição em um movimento que os analistas consideram um expurgo perfeitamente orquestrado por seu sobrinho. EFE