Albert II da Bélgica se submeterá a teste de paternidade exigido pela Justiça
Bruxelas, 28 mai (EFE).- Albert II, que ocupou o trono da Bélgica de 1993 até abdicar em favor de seu filho Philippe em 2013, vai se submeter a um exame de DNA reivindicado por sua suposta filha ilegítima, Delphine Boël, para comprovar a paternidade, informou nesta terça-feira o advogado do antigo monarca, Guy Hiernaux.
"Depois de tomar conhecimento da sentença da Corte de Apelação de Bruxelas de 16 de maio, em respeito à instituição judicial, o rei Albert decidiu se submeter ao exame ordenado", disse Hiernaux em um comunicado.
O advogado especificou que o mesmo tribunal decidiu que as conclusões do exame "continuarão estritamente confidenciais, até segunda decisão da Justiça".
A Corte de Apelação de Bruxelas ameaçou em maio obrigar Albert II a pagar 5 mil euros de multa para cada dia que passasse sem se submeter ao exame.
Além disso, em 25 de outubro do ano passado, a Corte de Apelação da capital sentenciou que o homem que até então era considerado o pai biológico de Delphine Böel, Jacques Boël, não o é.
O tribunal solicitou a um hospital bruxelense que realizasse em três meses uma avaliação genética que permitisse estabelecer ou descartar o vínculo de paternidade entre Delphine e Albert II.
Delphine Böel apresentou sua primeira reivindicação de paternidade ao antigo chefe do Estado belga em 2013.
A existência desta suposta descendente veio à tona em 1999, como consequência da publicação de uma biografia não autorizada da rainha Paola, esposa de Albert II. EFE
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