Presidente do Chile decide substituir 6 ministros
Santiago (Chile), 13 jun (EFE).- O presidente do Chile, Sebastián Piñera, anunciou nesta quinta-feira a troca de seis ministros, entre eles o chanceler Roberto Ampuero, uma das principais figuras do governo, que será substituído por Teodoro Ribera Neumann.
Esta é a segunda reforma ministerial promovida por Piñera, que assumiu o poder em março de 2018. Em agosto do ano passado, o presidente já havia trocado dois dos integrantes de sua equipe de governo.
"Acabo de entregar aos novos ministros uma pasta com as metas e os objetivos que eles deverão cumprir. O ano de 2019 será difícil porque a economia mundial está se debilitando e o comércio segue caindo", disse Piñera, sem citar diretamente o conflito comercial entre Estados Unidos e China.
A guerra comercial tem afetado a economia chilena. O Banco Central reduziu nesta semana a previsão de crescimento do PIB em 2019 para uma faixa entre 2,75% e 3,5%. Além disso, cortou a taxa básica de juros para 2,5% para estimular a economia.
Piñera também citou "dificuldades internas" para justificar a mudança no governo. Sem maioria no parlamento, o presidente não tem conseguido aprovar com rapidez os projetos que considera essenciais para o desenvolvimento do país.
Ribera Neumann, que assumirá o comando da diplomacia chilena, é ex-deputado, professor de Direito e ex-integrante do Tribunal Constitucional. O substituto de Ampuero também foi ministro da Justiça durante o primeiro governo de Piñera, entre 2010 e 2014.
Jaime Mañalich, ministro da Saúde no primeiro mandato do presidente chileno, é outro que volta ao governo. Já o Ministério de Economia será ocupado por Juan Andrés Fontaine, até então ministro de Obras Públicas.
"Todas essas modernizações e reformas, apesar de nossa permanente vontade de diálogo e busca por acordos, não puderam avançar com a atitude, a velocidade e a profundidade que o país e os chilenos exigem. Apesar das dificuldades externas e externas, e do pessimismo que alguns insistem em divulgar, estou convencido que o Chile voltará a crescer e a liderar o crescimento da América Latina", disse Piñera.
"Voltaremos a criar mais de 150 mil novos empregos e mais de 120 mil novos empreendedores. Os salários, o investimento e a produtividade seguirão aumentando", concluiu. EFE
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