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Trump lança campanha à reeleição pedindo "terremoto nas urnas"

18/06/2019 23h12

Washington, 18 jun (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lançou nesta terça-feira oficialmente sua campanha à reeleição pedindo aos eleitores um "terremoto nas urnas" para derrotar o candidato que for definido pelo Partido Democrata para o pleito que será realizado em novembro de 2020.

"A única coisa que estes políticos vão entender é um terremoto nas urnas, fizemos uma vez e vamos voltar a fazer, e desta vez vamos terminar o trabalho", disse Trump a cerca de 20 mil simpatizantes em um comício em Orlando, no estado da Flórida.

"Me apresento a vocês para lançar oficialmente a minha campanha a um segundo mandato como presidente dos Estados Unidos", anunciou.

Apesar de tornar só agora oficial que vai concorrer, Trump trabalha para a reeleição desde que chegou ao poder, em janeiro de 2017, com uma campanha com dezenas de comícios ao longo do país.

"Nossos opositores democratas radicais se movem pelo ódio e a raiva. Querem destruí-los e quem destruir o nosso país como o conhecemos. Inaceitável. Isso não vai acontecer", afirmou Trump.

O presidente americano também oficializou que o slogan de campanha será "Keep America Great" ("Manter os EUA Grandes") para suceder o popular "Make America Great Again" ("Fazer os EUA Grandes Novamente"), de 2016.

O anúncio feito nesta terça-feira coincidiu com o quarto aniversário do lançamento da candidatura ao primeiro mandato, em 16 junho de 2015.

O único entre os 24 pré-candidatos democratas que Trump mencionou hoje no ato foi o ex-vice-presidente Joe Biden, favorito segundo as pesquisas para ganhar a disputa interna entre os opositores.

A arrecadação de fundos para a reeleição de Trump começou há quase dois anos, quando estava há apenas cinco meses na Casa Branca.

Em outubro do ano passado, Trump superou os US$ 100 milhões arrecadados para a campanha, um número que supera amplamente os US$ 11 milhões e os US$ 2,4 milhões que seus antecessores Barack Obama e George W. Bush conseguiram, respectivamente, durante os dois primeiros anos no poder. EFE