Navio da Marinha dos EUA prestará assistência médica a venezuelanos no exílio
O USNS Comfort, navio hospital da Marinha dos Estados Unidos, zarpou nesta quarta-feira do porto de Miami para realizar uma missão de assistência médica relacionada com a crise humanitária na Venezuela e que o levará aos portos de 11 países do Caribe e das Américas Central e do Sul.
Nesta nova missão do navio-hospital, que no fim de 2018 realizou o mesmo trabalho em Equador, Peru, Colômbia e Honduras, os médicos e outros profissionais de saúde do USNS Comfort atenderão cerca de 500 pacientes por dia.
O objetivo é desafogar os sistemas de saúde dos locais visitados - Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, Equador, Panamá, Granada, Haiti, Jamaica, Santa Lúcia, São Cristóvão e Nevis e Trinidad e Tobago -, superlotados devido à chegada de venezuelanos que fugiram da crise política, econômica e social que país.
Somente na Colômbia, há 1,3 milhão de venezuelanos, segundo o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, que visitou ontem o USNS Comfort no porto de Miami. Em entrevista coletiva, Pence agradeceu a "generosidade" dos países latino-americanos pela acolhida ao povo da Venezuela e responsabilizou Nicolás Maduro pela maior crise humanitária registrada na região.
De acordo com a Agência da ONU para os Refugiados (Acnur), mais de 4 milhões de venezuelanos abandonaram o país desde 2015, mas só 500 mil solicitaram refúgio.
"O mundo verá, mais uma vez, que os Estados Unidos estão ao lado de nossos vizinhos e da liberdade", disse Pence sobre a nova missão do navio-hospital, que conta com profissionais de saúde de vários países, entre eles o Brasil.
O USNS Comfort, em operação desde 1987, conta com mil leitos hospitalares, sendo 80 deles de unidade de tratamento intensivo (UTI). Sua primeira missão no exterior foi durante a primeira Guerra do Golfo Pérsico (1990-1991).
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.