Asean fecha posição comum em relação a maior acordo comercial do mundo
Bangcoc, 23 jun (EFE).- Os líderes da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean) fecham neste domingo em Bangcoc uma posição comum em relação a um megatratado comercial, junto com outros seis países da região da Ásia-Pacífico, que criaria o maior bloco econômico do mundo.
O primeiro-ministro da Tailândia, Prayut Chan-ocha, pediu unidade da Asean em relação ao aumento do protecionismo em alguns países da economia mundial, em referência velada à guerra comercial entre Estados Unidos e China, durante um discurso no último dia da cúpula realizada em Bangcoc.
A Asean - criada em 1967 e formada por Mianmar, Brunei, Camboja, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Singapura, Tailândia e Vietnã - é firme partidária do multilateralismo e um dos principais incentivadores da Associação Econômica Integral Regional (RCEP), um megatratado de livre-comércio que criaria a maior aliança econômica do mundo ao reunir quase 40% do PIB mundial.
Prayut ressaltou que até o final do ano espera-se fechar o pacto sobre o RCEP, onde participam as nações da Asean junto com Austrália, China, Índia, Japão, Coreia do Sul e Nova Zelândia, que criaria um mercado conjunto de 3,4 bilhões de pessoas.
O bloco do Sudeste Asiático completou até o momento sete dos 20 pontos do RCEP, que começou a ser negociado em 2012 e sofreu vários atrasos por causa das divergências entre os parceiros.
A Asean forma um bloco de 647 milhões de habitantes que aspira a elevar seu PIB conjunto para US$ 4,7 trilhões em 2025 e se transformar na quarta potência econômica do mundo. EFE
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