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Ataques na península do Sinai matam 7 policiais e 4 supostos terroristas

26/06/2019 09h31

Cairo, 26 jun (EFE).- Sete policiais e quatro supostos terroristas morreram em várias ações contra postos policiais na península do Sinai, menos de um mês depois de outra série de ações reivindicadas pelo grupo Estado Islâmico (EI) que mataram pelo menos oito agentes das forças de segurança, segundo os números do governo do Egito.

O Ministério do Interior egípcio afirmou hoje em comunicado que "os confrontos causaram a morte de um oficial e seis agentes, assim como a liquidação de quatro terroristas" no sul oeste da cidade de Arish, capital da província de Sinai do Norte.

Um dos terroristas se suicidou ao detonar um colete de explosivos, segundo afirmou o ministério em comunicado, sem oferecer mais detalhes.

Os outros supostos terroristas foram abatidos durante ataques contra outros dois postos de controle na mesma cidade, que a polícia conseguiu abortar, acrescentou à Agência Efe uma fonte da polícia de Sinai do Norte que pediu anonimato.

Sinai do Norte é a base de operações do Wilayat Sina, grupo terrorista filiado ao Estado Islâmico, que reivindicou a autoria de dezenas de ataques nos últimos anos.

A província está militarizada desde 2013 e, desde 2018, o exército e a polícia desenvolvem uma ofensiva contra o terrorismo na qual morreram mais de 700 supostos insurgentes e dezenas de membros dos corpos de segurança, segundo informações parciais do governo não verificadas de forma independente.

O acesso à província de Sinai do Norte está vetado à imprensa e não é possível conseguir informação independente além da facilitada pelas autoridades.

No final do mês passado, a Human Rights Watch divulgou um relatório no qual acusou as forças de segurança egípcias e o Wilayat Sina de cometer crimes de guerra e pediu que organismos internacionais investiguem o que está acontecendo na região. EFE