Procurador denuncia perseguição e xenofobia contra venezuelanos no exterior
Caracas, 14 jul (EFE).- O procurador-geral da Venezuela, Tareq Saab, denunciou este domingo a perseguição e a xenofobia sofrida por venezuelanos no Peru e em outros países, onde, segundo disse, também são "humilhados" e expostos ao "escárnio público".
"Vídeo que reflete a xenofobia mais infame... Assim são tratados os venezuelanos no Peru e no exterior: perseguidos e humilhados... expostos ao escárnio público: depois que milhões de peruanos, colombianos, equatorianos, panamenhos, etc, fizeram família e riqueza na Venezuela", escreveu Saab no Twitter.
A mensagem está acompanhada de um vídeo no qual se pode observar um grupo de pessoas com aparente vestimenta e equipamentos típicos da polícia enquanto batem em um cidadão em uma via pública.
O procurador-geral da Venezuela não informou, no entanto, sobre a data e o local no qual foi gravado o vídeo, nem as circunstâncias.
O governo de Nicolás Maduro denunciou em reiteradas oportunidades que os venezuelanos são "atacados" no exterior e pede constantemente o fim dos atos de xenofobia.
Segundo dados da ONU, mais de quatro milhões de venezuelanos abandonaram seu país fugindo da crise econômica, política e social.
No entanto, o governo de Maduro, que não aceita estes números, sustenta que os venezuelanos que emigraram nos últimos anos fizeram isso porque "parecia que dava status" às famílias ter parentes no exterior.
Além disso, o governo chavista iniciou um plano para ajudar no retorno de milhares de venezuelanos que, segundo assegura, solicitam apoio nas embaixadas.
Segundo a última informação divulgada no site do Ministério de Relações Exteriores, graças ao plano retornaram ao país quase 18.000 cidadãos venezuelanos. EFE
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