Energia elétrica volta a ser restabelecida na Venezuela após novo blecaute
Caracas, 22 jul (EFE).- A energia elétrica na Venezuela começou a ser restabelecida paulatinamente nesta terça-feira, sete horas depois de um blecaute que deixou as escuras pelo menos 16 dos 24 departamentos do país sul-americano.
Poucos minutos antes da meia-noite, o fornecimento de eletricidade foi parcialmente restaurado em Caracas, bem como nos estados de Nueva Esparta, Bolívar, Táchira, Lara e Anzoátegui, segundo informações do governo.
O ministro do Poder Popular para a Energia Elétrica, Freddy Brito, afirmou que o governo "ativou o Estado-Maior Elétrico e todos os ministérios e instituições para atender às necessidades de nosso povo" enquanto dure a situação.
Além disso, o governo decidiu suspender hoje o "trabalho regular e atividades educativas" para ajudar no restabelecimento do fornecimento em todos os estados.
Milhões de venezuelanos permaneceram sem energia elétrica desde às 16h40 (horário local, 17h40 de Brasília) de ontem, um corte que foi devido, segundo Rodriguez, ao "ataque eletromagnético" na principal usina hidrelétrica do país, afetando quase todas as regiões.
Já o presidente do Parlamento, Juan Guaidó, responsabilizou o Governo pelo "fracasso" na administração da eletricidade, uma área controlada pelos militares há uma década, quando os blecautes começaram a se tornar frequentes.
"Tentaram esconder a tragédia com racionamentos em todo o país, mas o fracasso é evidente: destruíram o sistema elétrico e não têm respostas", apontou.
O país com as maiores reservas comprovadas de petróleo não registrava um blecaute desta magnitude desde o mês de março, embora as falhas de serviço sejam experimentadas diariamente em várias regiões, especialmente no oeste e nas áreas de fronteira.
Mais uma vez, a falta de luz trouxe problemas como a queda da telefonia móvel, a interrupção no fornecimento de água potável, a paralisação das transações comerciais em algumas lojas e a desconexão da internet que, segundo estimativas, chegou a 94%.
Em Caracas, como não havia eletricidade, as operações do Metrô foram suspensas, motivo pelo qual milhares de usuários foram forçados a deixar as estações e percorrer longas distâncias em ruas e avenidas lotadas. EFE
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