Foro de São Paulo debate plano para conter "imperialismo" dos EUA na região
Caracas, 26 jul (EFE).- Os participantes da 25ª edição do Foro de São Paulo, aberto nesta sexta-feira em Caracas, na Venezuela, trabalham para elaborar um plano para combater o "imperialismo dos Estados Unidos" na região e defender a soberania dos povos latino-americanos.
O ex-chanceler da Bolívia David Choquehuanca, um que está em Caracas para participar das discussões, disse que os documentos elaborados pelos integrantes do Foro de São Paulo serão divulgados em breve, contendo recomendações sobre como lutar pela soberania dos povos da região.
"Todos os que estão aqui buscam a paz, buscam a felicidade de nossos povos. Os movimentos vieram com boas ideias", disse o ex-ministro.
Já a integrante do movimento canadense "Fire this Time", Tamara Hanson, convidada ao evento, indicou que os participantes visam promover ações internacionais porque o "império americano está muito forte na América Latina".
A ativista canadense também expressou apoio à chamada revolução bolivariana liderada por Nicolás Maduro na Venezuela.
"Estou trabalhando por nos solidarizar com o povo venezuelano, com os pobres, os oprimidos, para criar um mundo melhor. Agora, nossa grande campanha é contra o bloqueio de (Donald) Trump à Venezuela", disse Hanson.
O Foro de São Paulo é um evento que reúne partidos e movimentos sociais de esquerda da América Latina. A reunião foi criada em 1990, com primeira edição organizada pelo PT na capital paulista.
Segundo o site do evento, 500 delegados internacionais participarão do evento, que vai até domingo em Caracas. Eles debaterão as consequências do avanço do imperialismo no mundo, o apoio ao diálogo político na Venezuela e a solidariedade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso por corrupção desde abril do ano passado. EFE
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