Vaticano diz que respeita confirmação de pena imposta a cardeal por crimes sexuais
O Vaticano disse hoje que respeita a decisão do Supremo Tribunal do estado de Victoria, que ratificou a condenação a seis anos de prisão por pedofilia imposta ao cardeal George Pell, apesar de ter lembrado que ele sempre manteve sua inocência.
"A Santa Sé reitera o respeito ao sistema judicial australiano, como já fez em 26 de fevereiro quando foi anunciado o veredicto em primeira instância", afirmou em uma declaração o porta-voz vaticano, Matteo Bruni, sobre o que ex-tesoureiro e ex-número três do Vaticano.
Bruni acrescentou que "enquanto seguem os procedimentos, a Santa Sé lembra que o cardeal sempre manteve sua inocência ao longo do processo judicial e que tem direito a apelar ao Superior Tribunal".
"A Santa Sé confirma a proximidade com as vítimas de abuso sexual e o compromisso de perseguir, através das autoridades eclesiásticas competentes, àqueles membros do clero que cometem tais abusos", concluiu a declaração.
O Supremo Tribunal de Victoria desprezou hoje a apelação apresentada pela defesa do cardeal, de 78 anos.
Pell, o máximo hierarca da Igreja Católica condenado por pedofilia, foi preso em fevereiro após ser considerado culpado de cinco acusações de abuso de menores, incluído uma de penetração oral, cometidos contra duas crianças do coro da catedral de Melbourne entre 1996 e 1997.
A presidente do Tribunal de Victoria confirmou que o cardeal seguirá cumprindo sua pena de seis anos de prisão, que lhe permitirá ganhar liberdade condicional em 2022.
Nos arredores do tribunal, um grupo de sobreviventes e pai de vítimas de abusos sexuais celebrou a sentença. EFE
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