Operação internacional contra pornografia infantil tem prisões no Brasil
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos divulgou hoje que, pelo menos, 337 pessoas foram presas em uma operação internacional contra a pornografia infantil na internet, desencadeada em diversos países, inclusive no Brasil.
De acordo com um comunicado emitido pelo órgão do governo americano, 23 menores de idade foram resgatadas nos EUA, Espanha e Reino Unido.
Além destes países e do Brasil, a operação também aconteceu na Alemanha, Arábia Saudita, Austrália, Canadá, Coreia do Sul, Irlanda, entre outros, segundo informou o Departamento de Justiça.
"Sites da darkweb que se beneficiam da exploração sexual estão entre as formas mais infames e reprováveis de ação criminosa. O governo (dos EUA) não permitirá que os predadores de menores usem espaços online ilegais como escudo", afirmou o procurador-geral adjunto Brian A. Benczkowski, em entrevista coletiva.
A rede de pornografia infantil funcionava através de transações feitas através da criptomoeda bitcoin, que foram rastreadas pelos investigadores, com o objetivo de determinar onde estava o servidor darkweb e o administrador, que foram descobertos na Coreia do Sul.
Em março de 2018, agentes americanos, britânicos e sul-coreanos detiveram ao suspeito Jong Woo Son, de 23 anos, e apreenderam o servidor que ele empregava para operar uma operação de exploração sexual infantil e de download de vídeos de pornografia infantil.
Ao analisar o equipamento apreendido, os investigadores verificaram que o site tinha mais de um milhão de direcionamentos de bitcoin, o que significa que havia capacidade para, pelo menos, um milhão de usuários.
A partir do rastreamento das criptomoedas, foi possível compartilhar informações com autoridades de diferentes países, para prender aqueles que compraram o material pornográfico envolvendo os menores de idade.
Ouça o podcast Ficha Criminal, com as histórias dos criminosos que marcaram época no Brasil. Este e outros podcasts do UOL estão disponíveis em uol.com.br/podcasts, no Spotify, Apple Podcasts, Google Podcasts e outras plataformas de áudio.
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