Ataque israelense em Damasco deixa 11 milicianos e soldados mortos, diz ONG
Beirute, 20 nov (EFE).- Pelo menos 11 milicianos iranianos e soldados do exército sírio foram mortos por ataques israelenses lançados na manhã de quarta-feira contra posições da Força Al Quds da Guarda Revolucionária Iraniana fora de Damasco, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
O "ataque em larga escala", como foi definido pelos próprios militares de Israel em comunicado, contra alvos militares iranianos e sírios na Síria, depois de interceptar quatro mísseis lançados do país vizinho na terça-feira, foi dirigido contra o aeroporto militar de Mezze, a oeste da cidade de Damasco, bem como outras áreas ao sul da capital.
A ONG, sediada no Reino Unido, mas com uma ampla rede de colaboradores na Síria, afirmou que os ataques resultaram em 11 mortes, incluindo sete estrangeiros, na Força Al Quds e em suas milícias aliadas, bem como nas tropas sírias.
Uma jovem civil foi ferida por estilhaços de mísseis lançado contra o bairro de Qussaya, segundo o Observatório. Anteriormente, a agência de notícias estatal "Sana" havia divulgado que dois civis haviam morrido devido ao impacto de estilhaços em suas casas, e outros dois ficaram feridos.
A ação destruiu os depósitos de armas e munições da Al Quds, assim como um de seus campos, de acordo com o Observatório. Foi o segundo dia seguido de ataques, embora o de ontem não tenha sido confirmado pelas autoridades israelenses.
Israel considera o Irã um inimigo feroz e uma ameaça à sua existência e, nos últimos anos, atacou alvos iranianos e as suas milícias aliadas na Síria, onde a República Islâmica é aliada do regime de Bashar al-Assad. EFE
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