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Prefeito de Nova York anuncia medidas para combater crimes de ódio

Homem caminha próximo à área em que cinco pessoas foram esfaqueadas em Monsey, Nova York - Eduardo Munoz/Reuters
Homem caminha próximo à área em que cinco pessoas foram esfaqueadas em Monsey, Nova York Imagem: Eduardo Munoz/Reuters

30/12/2019 16h43

O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, anunciou nesta segunda-feira uma série de medidas de segurança, além de outras educativas, para prevenir e combater os crimes de ódio, depois do ataque contra uma comunidade judaica, em que cinco pessoas foram esfaqueadas.

Na noite de sábado (madrugada de domingo no Brasil), Grafton Thomas, de 37 anos, entrou na casa de um rabino, na localidade de Ramapo, no norte de Nova York, durante uma celebração religiosa, e feriu cinco participantes, uma delas, seis vezes.

Segundo as autoridades locais, desde 8 de dezembro, aconteceram no estado de Nova York 13 ataques antissemitas, oito deles apenas no bairro do Brooklyn, onde há uma grande comunidade judaica.

De Blasio ordenou a criação de grupos de vizinhos de base, que serão formados por pessoas de diversas origens, com o objetivo de favorecer a integração de líderes, com o objetivo de impedir que atos de violência aconteçam.

No Brooklyn, será incluído no currículo escolar, a partir de janeiro, material focado em interromper a onda de ódio.

"Temos que alcançar os jovens de maneira mais efetiva. Pessoas mais jovens, de alguma forma, aceitaram que os preconceitos estão aceitos. Não vamos deixar que isso aconteça em Nova York", disse o prefeito nova-iorquino.

Além disso, as medidas incluem a presença adicional de policiais, a iluminação em pontos chaves da região e das comunidades.