Epidemia de sarampo matou 6 mil pessoas na RD Congo desde o início de 2019
Kinshasa, 7 jan (EFE).- O surto de sarampo declarado na República Democrática do Congo deixou mais de 6 mil mortos no último ano, com as crianças sendo o maior número das vítimas, segundo informou nesta terça-feira a Organização Mundial de Saúde (OMS), que pediu mais apoio financeiro para combater a epidemia.
Desde o início de 2019, 310 mil casos foram registrados, no que é considerada a pior epidemia deste tipo no mundo.
A OMS e as autoridades de saúde da RD Congo estão realizando campanha de vacinação, que já alcançou mais de 18 milhões de crianças menores que cinco anos, mas apesar dos esforços, o surto não foi contido, já que em muitas regiões, a taxa de imunização segue sendo baixa.
A busca por apoio financeiro é para conseguir oferecer vacinas aos menores de idade com mais de cinco anos, já que este grupo representa 25% dos casos de sarampo registrados, segundo apontou a agência da Organização das Nações Unidas, por meio de comunicado.
"Estamos fazendo o máximo possível para colocar essa epidemia sob controle. Mas, para sermos realmente bem-sucedidos, precisamos que nenhuma criança enfrente o risco desnecessário de morrer por uma doença que é facilmente evitável com vacina", disse o diretor regional da OMS para a África, Matshidiso Moeti.
A Organização Mundial de Saúde apontou que a falta de recursos vem sendo um grande impedimento para sanar o surto e estimou que sejam necessários US$ 40 milhões (R$ 163,3 milhões) para financiar a assistência médica. EFE
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