Venezuela denuncia EUA em Haia por "crimes contra a humanidade"
O documento entregue ao tribunal "é um fato histórico e tem dados e fatos estatísticos" que refletem os efeitos das sanções sobre a população venezuelana, disse o ministro em uma entrevista coletiva realizada em Haia, cidade na Holanda, onde está localizado o TPI.
"Maduro está na vanguarda dessa tarefa", disse o chanceler, afirmando que as sanções têm como vítima principal "os civis venezuelanos que morreram, que sofreram doenças e que foram impedidos de comer".
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O ministro deu como exemplo os efeitos que as sanções tiveram sobre a indústria petrolífera venezuelana, uma vez que afetaram a "transferência de peças, sua reparação e processos de refinação".
As sanções "são armas de destruição em massa e todos os responsáveis estão na elite dos Estados Unidos", embora Arreaza tenha dito que também existem "partidos co-responsáveis" em Caracas, que reivindicaram o aumento das sanções contra a Venezuela.
"É um caso bem fundamentado, pois envolve ataques generalizados e sistemáticos" contra os cidadãos venezuelanos, para que o governo "espalhe a denúncia de várias maneiras".
Jorge Arreaza disse que as sanções sofridas pela Venezuela "são semelhantes à perseguição ao povo judeu durante o Holocausto ou à perseguição ao povo palestino".