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Entre americanos retirados de cruzeiro no Japão 14 estão com o coronavírus

17/02/2020 17h23

Washington, 17 fev (EFE).- O Departamento de Estado dos Estados Unidos divulgou nesta segunda-feira que 14 dos quase 400 americanos retirados mais cedo do cruzeiro Diamond Princess, que está em quarentena no Japão, foram diagnosticados com coronavírus.

O grupo deixou voluntariamente a embarcação e foram transferidos de madrugada para duas bases aéreas dos EUA, de Travis, na Califórnia, e de Lackland, no Texas, por meio de voos fretados, segundo veiculou a imprensa local.

"Durante o processo de evacuação, depois que os passageiros desembarcaram do cruzeiro e começaram o traslado ao aeroporto, representantes dos Estados Unidos receberam aviso de que 14 passageiros, que foram submetidos a exames dois ou três dias antes, deram positivo para o COVID-19", aponta comunicado.

"Essas pessoas foram encaminhadas da forma mais rápida e segura para uma área especializada em contenção", completa o texto.

Todos os americanos que deixaram o cruzeiro serão submetidos a uma nova quarentena de 14 dias nas bases militares para que foram enviados, como medida para impedir a propagação. Os que deram positivo ainda serão submetidos a isolamento extra.

O Diamond Princess foi declarado em quarentena no dia 3 de fevereiro, após ter sido divulgado que um cidadão de Hong Kong, que havia estado na embarcação, estava infectado com o coronavírus.

As autoridades japonesas decidiram manter o barco isolado, a princípio, até esta quarta-feira, como medida preventiva. Na semana passada, permitiram a saída dos passageiros mais velhos, com complicações de saúde e que testaram negativo para a doença.

Ao menos 454 pessoas, entre as 3.700 que estavam na embarcação, deram positivo para o coronavírus, segundo os últimos dados divulgados pelas autoridades japonesas.

Outros países além dos EUA, como Austrália, Canadá, Hong Kong, Itália, Israel e Taiwan também estão preparando a evacuação dos cidadãos que estão no Diamond Princess, segundo a emissora de televisão japonesa "NHK". EFE

llb/bg