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Camboja examina mais de mil pessoas em cruzeiro por conta do Covid-19

18/02/2020 15h47

Bangcoc, 18 fev (EFE).- As autoridades do Camboja examinaram as milhares de pessoas que permanecem a bordo - entre eles cinco brasileiros - do navio de cruzeiro Westerdam, atracado desde a última sexta-feira no porto de Sihanoukville, cujo desembarque foi interrompido após uma pessoa dar positivo para o coronavírus Covid-19.

O pessoal do Ministério da Saúde colheu amostras dos 255 passageiros e 747 tripulantes que permanecem a bordo e aguardam o resultado do teste pelo Covid-19 para obter autorização para desembarcar, disse a Holland America Line, proprietária do barco.

"Prevemos que isso levará vários dias", disse a empresa em comunicado.

A Holland America também disse que 406 pessoas que ainda estão em hotéis em Phnom Penh, deram negativos no teste de coronavírus e estão tomando medidas para retornar aos seus países.

O primeiro-ministro do país, Hun Sen, disse durante um discurso que hoje três voos deixarão o país - com destino a Dubai, Japão e um país do sudeste asiático que não foi especificado - com parte dos passageiros que já desembarcaram e testaram negativo para o coronavírus.

O navio de cruzeiro, que deixou Hong Kong no dia º deste mês, foi autorizado a atracar em Sihanoukville após ter sido recusado por cinco países por receio de que algumas das 2.257 pessoas a bordo estivessem infectadas pelo coronavírus.

Várias centenas de pessoas desembarcaram e retornaram aos seus países, um processo que foi interrompido no último sábado depois que uma passageira americana deu positivo quando ela já estava na Malásia, onde ainda está internada em condições estáveis.

Após dar positivo, Malásia e Tailândia anunciaram que não admitirão a entrada no país de passageiros do Westerdam, enquanto vários países de origem dos passageiros criaram mecanismos para repatriar seus cidadãos.

A Holland America Line defendeu sua decisão de iniciar o repatriamento de passageiros, garantindo que "tomou as dividas precauções", incluindo exames médicos antes da chegada ao Camboja e do desembarque, e reiterou que durante a viagem ninguém foi afetado pelo Covid-19.