HRW pede que Japão seja mais firme em favor dos direitos humanos em Pyongyang
Em uma carta divulgada publicamente, as organizações pedem a Tóquio que avance este ano na resolução anual sobre a Coreia do Norte do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas e pedem ao governo japonês explicações sobre por que não a patrocinou em 2019.
Em maio de 2019, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, disse que estava disposto a se reunir sem condições prévias com o líder norte-coreano Kim Jong-un, quando - segundo critica a carta - ele já havia dito anteriormente que qualquer reunião deveria ser precedida de avanços na investigação de sequestros de cidadãos japoneses pelo governo norte-coreano.
"Se Abe realmente quer resolver o problema de sequestros de cidadãos japoneses, ele precisa endurecer sua posição geral sobre direitos humanos e não amenizá-la", disse o diretor da Human Rights Watch no Japão, Kanae Doi.
A carta é assinada por um total de 54 organizações e indivíduos que incluem coalizões representando quase 300 ONGs da Ásia, América, África e Europa, e pede que o governo japonês dê uma "explicação adequada" para essa mudança em sua política externa.
"O primeiro-ministro Shinzo Abe e seu governo costumavam ser defensores dos esforços internacionais para mostrar atrocidades na Coreia do Norte", disse Doi, afirmando que a mudança de posição "aponta apenas para Pyongyang que as violações dos direitos humanos podem continuar sem consequências".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.