Órgão eleitoral boliviano nega que Evo Morales esteja inabilitado
"Ainda não foi tomada nenhuma decisão sobre nenhuma candidatura", disse o presidente do Supremo Tribunal Eleitoral, Salvador Romero.
Ele acrescentou que candidaturas, com a do ex-presidente, ainda estão sendo analisadas e que o órgão eleitoral planeja se pronunciar o mais breve possível.
Fontes do partido do ex-presidente, o Movimento ao Socialismo (MAS), afirmaram à Agência Efe que não receberam uma comunicação formal de que a candidatura foi rejeitada.
A candidatura de Evo Morales como senador da região boliviana de Cochabamba é uma das observadas juntamente com outras, como a do candidato do MAS à presidência, o ex-ministro Luis Arce.
Um dos motivos para isso diz respeito à exigência de residência no país, de pelo menos cinco anos para os candidatos à presidência e dois anos para os candidatos parlamentares.
Na Bolívia, é discutido se esse requisito se refere a uma residência contínua daqueles cinco ou dois anos anteriores à apresentação do pedido ou se pode ser intermitente.
Morales deixou a Bolívia em novembro do ano passado depois de anunciar sua renúncia, denunciando um golpe de Estado para derrubá-lo em meio a pressões dos militares e da polícia, entre outros, para pedir asilo primeiro no México e depois em dezembro, na Argentina.
Arce também viajou para o asilo do México em dezembro e depois para a Argentina, de onde retornou à Bolívia no mês passado.
O MAS anunciou nas redes sociais uma reunião de emergência para hoje "em defesa dos candidatos", denunciando que o tribunal eleitoral "está agindo politicamente em benefício do atual governo, atrasando a autorização de três dos candidatos do partido".
O outro candidato mencionado na mensagem é o ex-ministro das Relações Exteriores, Diego Pary, que concorre ao senado pela região andina de Potosí.
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