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Espanha chega a 13.055 vítimas, mas segue reduzindo infecções e óbitos

06/04/2020 13h24

Madri, 6 abr (EFE).- A Espanha atingiu 13.055 mortes por conta da Covid-19 nesta segunda-feira, após registrar 637 novos óbitos nas últimas 24 horas, de modo que a desaceleração progressiva iniciada no último sábado permanece, ao mesmo tempo que a taxa de novas infecções também diminui.

Os novos casos totalizam 135.032, com um aumento diário de 3,2%, a menor taxa de crescimento desde o início da propagação da pandemia na Espanha, segundo dados divulgados hoje pelo Ministério da Saúde.

A taxa de internações nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), onde atualmente existem 6.931 pacientes, também diminuiu, o que representa um aumento mínimo de 1% em relação a 24 horas atrás.

Essa desaceleração geral ocorre apenas uma semana após o término da atividade econômica não essencial, uma medida tomada pelo governo para reduzir a mobilidade, com o objetivo de reduzir o contágio e a pressão sobre as UTIs.

Essa taxa mais baixa de internações nas UTIs é um alívio para essas unidades, que nos últimos dias têm se aproximado de sua capacidade máxima, especialmente nas regiões mais afetadas: Madri e Catalunha.

Com os dados de hoje, observa-se "que a taxa de crescimento da pandemia está diminuindo em todas as comunidades autônomas (regiões)", disse a porta-voz do Ministério da Saúde, Dra. Maria José Sierra, durante entrevista coletiva.

Há também um aumento no número de pacientes recuperados, que agora totalizam 40.437, 6,2% a mais do que ontem e representando 30% de todos os casos relatados, segundo a médica.

Maria Sierra, chefe de área do Centro de Coordenação de Alertas e Emergências em Saúde do Ministério da Saúde, confirmou que as autoridades estão preparando uma dupla estratégia de saída às medidas de confinamento da população, agora que o país entra em uma "nova etapa" da pandemia.

Por um lado, serão utilizados testes rápidos para a detecção precoce de casos, mesmo os leves, e por outro, esses mesmos testes medirão quantas pessoas desenvolveram anticorpos e para entender melhor "como o vírus está circulando".

Maria Sierra também detalhou que um total de quase 19,4 mil profissionais da saúde foram infectados pelo vírus, dos quais aproximadamente 10% necessitaram de internação hospitalar.