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Ministra da Educação italiana propõe dividir turmas em sala de aula e em casa

06/05/2020 17h10

Roma, 6 mai (EFE).- A ministra da Educação da Itália, Lucia Azzolina, sugeriu nesta quarta-feira que as aulas no país voltem a partir de setembro, com metade dos alunos em sala e o restante em casa, acompanhando de maneira virtual, para evitar aglomerações nas escolas e o risco de propagação do novo coronavírus.

"Não é uma decisão já tomada, é uma hipótese que está sobre a mesa", disse a integrante do governo em audiência no Parlamento.

Azzolina foi convocada, justamente, por causa da polêmica gerada pela proposta, já que a ideia seria que os alunos alternassem durante a semana quem assistiria presencialmente às aulas, para evitar reunião de quase 30 estudantes simultaneamente.

De acordo com a proposta da ministra, os professores se dirigiriam ao mesmo tempo a todos, que estivessem na escola ou em casa, para evitar diferenças no conteúdo apresentado para os dois grupos.

"Estamos trabalhando para permitir a reabertura dos colégios de uma maneira segura e eficaz", disse a titular da pasta de Educação, em entrevista à emissora italiana "Sky".

A sugestão é a de estabelecer um plano com entradas e saída escalonadas da escola, intervalos regulares de tempo para evitar aglomerações, realização de atividades ao ar livre sempre que seja possível e a contratação de mais professores.

Já em junho deste ano, estudantes poderão fazer o exame de acesso à universidade de forma presencial, afirmou Azzolina, que afirmou que deverão ser respeitados certos espaços de segurança, como a realização em espaços grandes.

Sindicatos ligados ao setor educacional da Itália admitiram que o ensino à distância foi bem utilizado no início da pandemia, mas que não pode ser estendido por longos períodos. Além disso, defendeu que sejam contratados professores para permitir que todas as aulas sejam presenciais.

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