UE anuncia mais de R$ 800 milhões de ajuda para migrantes venezuelanos
"A UE contribuirá para esta conferência aportando 144,2 milhões de euros em novos fundos de ajuda humanitária, cooperação para o desenvolvimento e prevenção de conflitos", revelou o alto representande da UE para a Política Exterior, Josep Borrell, durante o encontro, organizado por videoconferência.
A ministra das Relações Exteriores da Espanha, Arancha González Laya, anunciou que o aporte da Espanha será de 50 milhões de euros em três anos, e que beneficiará principalmente Colômbia, Peru e Equador.
Borrell destacou que o Banco Europeu de Investimento "colocará à disposição dos países receptores de imigrantes 400 milhões de euros em empréstimos".
O comissário europeu de Gestão de Crises, Janez Lenarcic, explicou que, da contribuição total da UE nesta conferência, neste ano destinará 68 milhões de euros do orçamento humanitário para lidar com necessidades urgentes.
"Esses recursos permitirão encarar necessidades urgentes. Proporcionarão assistência que pode salvar vidas de refugiados e migrantes mais vulneráveis em setores fundamentais, como saúde e educação", dando apoio às comunidades locais, detalhou.
Segundo Lenarcic, a pandemia de Covid-19 "coloca a segurança, a saúde e os sistemas sociais sob ainda mais pressão, afetando fortemente as economias nacionais e comprometendo a capacidade de integrar os migrantes" motivo pelo qual "é preciso ajudá-los".
A comissária europeia de Associações Internacionais, Jutta Urpilainen, analisou que cerca da metade da nova ajuda anunciada pela UE, cerca de 70 milhões de euros, visará "esforços de desenvolvimento".
"Trabalhamos para que haja mais crianças indo ao colégio, rompendo o círculo da pobreza e construindo um futuro mais brilhante", comentou a comissária.
Urpilainen destacou que a UE e os Estados-membros têm unido forças em apoio aos países mais necessitados durante a crise provocada pela pandemia de Covid-19, e pediu para que a comunidade internacional "coloque os valores do multilateralismo e a solidariedade no coração da solução" da pandemia. EFE
rja/vnm
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