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Ministra espanhola diz que restrição de acesso à UE não é "jogo diplomático"

24/06/2020 19h57

Madri, 26 jun (EFE).- A ministra de Relações Exteriores da Espanha, Arancha González, afirmou nesta quarta-feira que a imposição de restrições de entrada à visitantes de determinados países pela União Europeia (UE) tem menos relação com diplomacia e mais com saúde pública.

Em entrevista coletiva concedida junto com o chanceler da Hungria, Péter Szijjártó, a integrante do governo espanhol foi questionada sobre a proposta de que a UE estabeleça critérios comuns para a abertura das fronteiras exteriores, diante da situação epidemiológica fora dos países membros do bloco.

Os critérios poderiam impedir a entrada de cidadãos do Brasil, Estados Unidos, Rússia, entre outros países que ainda não conseguiram controlar a pandemia da Covid-19.

"Trata-se de estabelecer critérios epidemiológicos e sanitários claros e comuns a todos. Não é um jogo diplomático, nem matemático, mas sim um esforço para manter a segurança da população", afirmou González.

O governo da Espanha defende que a Organização Mundial de Saúde (OMS) ou o Centro Europeu para a Prevenção e Controle de Doenças (ECDC), fiquem responsáveis para determinar a incidência de casos entre a população de um país, para permitir a entrada de viajantes nos limites da UE.