Ministro russo alerta "Covid dissidentes" sobre 2ª onda de contágios
De acordo com o integrante do governo, esse grupo pode ser responsável pela segunda onda de contágio no país, onde já morreram quase 10 mil pessoas desde o início da pandemia.
"Se nos comportarmos como Covid dissidentes, se não cumprirmos as restrições, podem aumentar os casos", afirmou Murashko, em uma entrevista concedida à agência de notícias local "Interfax".
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O ministro da Saúde, no entanto, disse acreditar que uma segunda onda não teria o mesmo impacto da primeira, que colocou a Rússia como o terceiro país mais afetado na pandemia, atrás de Estados Unidos e Brasil, em número de infecções.
"Adquirimos certa imunidade, desenvolvemos um sistema de tratamento e de profilaxia", destacou.
Além disso, Murashko avaliou que, se o governo não tivesse adotado medidas de prevenção, o número de mortos na Rússia "possivelmente", teria chegado a 1 milhão.
Além disso, o ministro admitiu que a normalidade no território, provavelmente, não será retomada antes de fevereiro do ano que vem. Para isso, no entanto, cobrou da população o uso de máscaras quando não for possível seguir o distanciamento social.