Premiê lamenta situação do Líbano após explosão com 100 mortos
"O país está em crise nacional. Espero que todos parem as discussões e comecem a ajudar com o desastre que atingiu o país", disse Diab, durante uma reunião do gabinete, de acordo com a presidência libanesa.
O premiê disse que a investigação da explosão que causou mais de 100 mortes e deixou 4 mil feridos ontem é uma "prioridade e seus resultados devem ser rápidos".
Relacionadas
Ele também pediu para intensificar os esforços para responder às necessidades de recuperação, busca pelos desaparecidos, tratamento dos feridos e alojamentos temporários.
Já o presidente libanês, Michel Aoun, afirmou que o impacto da tragédia não impedirá que os fatos sejam investigados e conhecidos, e os responsáveis serão punidos.
"Garantimos às famílias dos mártires e feridos e aos libaneses que estamos determinados a continuar as investigações, revelar as circunstâncias do que aconteceu o mais rápido possível e que os responsáveis e negligentes sejam responsabilizados, com a aplicação da punição máxima", prometeu.
Além disso, o presidente garantiu que os resultados das investigações serão anunciados "com transparência".
"Sem dúvida, o impacto domina os corações de todos os libaneses, a quem ele pediu solidariedade, para que juntos possamos superar os efeitos catastróficos da explosão", disse Aoun.
Pelo menos 100 pessoas morreram e 4 mil ficaram feridas, de acordo com o governo e a Cruz Vermelha libanesa, como resultado da explosão de ontem de um armazém no porto de Beirute com cerca de 3 mil toneladas de nitrato de amônio.
A explosão deixou prejuízos significativos em grande parte da cidade, dezenas de milhares de pessoas desabrigadas e danos que as autoridades locais estimam em torno de US$ 3 bilhões (cerca de R$ 15,9 bilhões) ou US$ 5 bilhões (cerca de R$ 26,5 bilhões).