Hong Kong vive primeiro dia sem novos casos locais de Covid-19 desde julho
De acordo com o último relatório do Centro de Proteção à Saúde da cidade semi-autônoma chinesa, os únicos quatro novos casos detectados são "importados", ou seja, pessoas que chegaram de outros países.
Com apenas quatro infecções em 24 horas, este também é o menor número de novos casos desde 30 de junho, pouco antes da terceira onda, quando apenas dois importados foram registrados, aponta o jornal local "South China Morning Post".
Até aquele momento, havia apenas cerca de 1,2 mil casos de Covid-19 na cidade, mas aquela maré de infecções elevou drasticamente esse número, que atualmente é de quase 5 mil, com 101 mortes.
No entanto, de acordo com dados oficiais, nas últimas duas semanas o número de novas infecções detectadas representa apenas 3,2% do total, o que mostra que a taxa de propagação do vírus está, pelo menos por enquanto, controlada.
Desta forma, o governo local decidiu hoje flexibilizar ainda mais as medidas de prevenção do contágio, e permitirá que bares, parques temáticos, karaokês, centros de exposições, discotecas e piscinas reabram suas portas a partir da próxima sexta-feira.
No que diz respeito ao uso de máscaras, a regra que obrigava sua utilização também em ginásios ou instalações desportivas será abrandada, embora nas restantes áreas públicas continue a ser obrigatória.
Porém, o governo manterá a proibição de reuniões públicas com mais de quatro pessoas e ainda não vai permitir que as praias voltem a ser abertas ao público.
A secretária de Saúde local, Sophia Chan, disse hoje que as medidas de distância social não serão encerradas até o fim da pandemia e descartou que isso aconteça até que uma vacina eficaz seja encontrada.
De acordo com a televisão pública "RTHK", Chan também alertou para a possibilidade de uma quarta onda de infecções ocorrer na ex-colônia britânica durante os meses do inverno asiático.
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