Putin enaltece vacina russa e a oferece gratuitamente aos funcionários da ONU
Em mensagem em vídeo, Putin disse que o governo russo está pronto para oferecer à ONU toda a assistência necessária, incluindo vacinação gratuita para todos os funcionários que quiserem.
O governante também disse que o país está aberto para fornecer a outras nações a chamada Sputnik V, vacina que, segundo ele, se mostrou "segura" e "eficaz".
Putin ressaltou que os cidadãos de todo o mundo deveriam ter livre acesso a uma vacina contra a Covid-19 e também enfatizou a vontade do Kremlin de trabalhar com outros governos para compartilhar métodos de diagnóstico e tratamento da doença.
Além disso, em contraste com os Estados Unidos, argumentou que a Organização Mundial da Saúde (OMS) deveria ter um papel central na coordenação da resposta e disse que a Rússia trabalha para fortalecer a capacidade da entidade.
O mandatário russo alertou sobre os efeitos econômicos a longo prazo da crise atual e defendeu a necessidade de toda a comunidade internacional trabalhar em conjunto para impulsionar o crescimento.
Neste contexto, destacou a importância de remover barreiras, restrições e, sobretudo, "sanções ilegítimas" no comércio internacional.
Na frente geopolítica e militar, o líder russo destacou que quer cooperar com os Estados Unidos para ampliar o tratado de redução de armas estratégicas e disse esperar "moderação" na implantação de novos sistemas de mísseis.
Putin também reforçou o interesse em um tratado vinculante para proibir armas no espaço sideral e pediu mais cooperação na segurança cibernética.
Coincidindo com o 75º aniversário das Nações Unidas, Putin defendeu o trabalho da organização e, embora tenha reconhecido que a entidade precisa se adaptar à realidade do século XXI, deixou claro que a Rússia se opõe a grandes mudanças no Conselho de Segurança, onde é um dos cinco membros permanentes e tem poder de veto.
Na opinião de Putin, para que o Conselho continue sendo o "pilar da governança global", é essencial que esses cinco países mantenham o privilégio do veto. EFE
mvs/vnm
(foto)
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