Israel tem novo recorde negativo com mais de 7 mil casos de Covid-19 em 24h

Jerusalém, 25 set (EFE).- Israel registrou nesta sexta-feira um novo recorde ao ultrapassar a marca de 7 mil novos casos de Covid-19, em poucas horas depois do início das novas restrições no confinamento imposto ao país há uma semana.

Nos últimos dias e apesar do confinamento, Israel registrou o maior número de infecções desde o início da pandemia e hoje, o Ministério da Saúde relatou 7.527 novos positivos em um país de pouco mais de nove milhões de habitantes.

O Parlamento continua a moldar os regulamentos que entrarão em vigor hoje às 14h (horário local, 8h de Brasília) e que reduzirão a atividade econômica ao mínimo.

Continuarão operando os serviços sociais, bancos, setor agrícola, além de empresas de energia, alta tecnologia e infraestrutura.

O aperto desse confinamento limita a oração a grupos de 20 pessoas no exterior e impõe o fechamento das sinagogas, que só serão abertas no feriado de Yom Kipur (Dia do Perdão) que começa no domingo ao pôr do sol, dia mais sagrado do judaísmo.

As manifestações também serão restritas a grupos de 20 pessoas a uma distância segura e a no máximo um quilômetro de suas casas.

O rigoroso confinamento estará em vigor por duas semanas, mas o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu alertou ontem que será estendido se a morbidade não diminuir significativamente.

"O número de casos graves está decolando. Para minha tristeza, o número de mortes também está aumentando: 59 pessoas morreram nas últimas 24 horas", disse Netanyahu, justificando o aumento das restrições.

Até hoje, 1.378 pessoas morreram por Covid-19 em Israel e quase 670 estão internadas em estado grave, das quais 167 precisam de respiradores.