Trump anuncia acordo para normalização de relações entre Sudão e Israel
Trump fez o anúncio no Salão Oval da Casa Branca, onde pediu à imprensa para entrar enquanto estava em uma chamada com os primeiros-ministros de Israel, Benjamin Netanyahu, e do Sudão, Abdallah Hamdok, e com o presidente do Conselho Soberano Sudanês, general Abdel Fattah al Burhan, com quem disse ter conseguido a "paz".
Segundo Trump, Sudão e Israel anunciaram que decidiram "acabar com o estado de beligerância" entre si, para iniciar um processo de normalização das relações.
Pouco antes, o presidente dos EUA assinou um documento para retirar o Sudão da lista de patrocinadores de terrorismo elaborada pelo Departamento de Estado americano, o que foi considerado um requisito para se chegar a este acordo.
Na segunda-feira passada, Trump anunciou que retiraria o Sudão da lista de patrocinadores do terrorismo, depois que as autoridades de Cartum se comprometeram a pagar US$ 335 milhões em indenização às famílias de vítimas do terrorismo.
"Retirarei o Sudão da lista de Patrocinadores Estatais do Terrorismo, uma vez que tenha depositado" o dinheiro prometido, disse Trump no Twitter.
Os tribunais dos EUA responsabilizaram o Sudão por ser cúmplice dos ataques da Al Qaeda em 1998 às embaixadas dos EUA no Quênia e na Tanzânia, e do bombardeio de 2000 ao destroyer USS Cole no porto de Áden, no Iêmen.
Uma delegação conjunta israelense e americana se reuniu com representantes sudaneses em Cartum na quarta-feira passada para discutirem a normalização das relações entre Israel e Sudão e a retirada do Sudão da lista de patrocinadores terroristas dos EUA.
O dinheiro da indenização sudanesa para as famílias das vítimas do terrorismo será depositado em uma conta que será acessível assim que o Congresso dos EUA conceder imunidade legal ao Estado sudanês para outros ataques terroristas.
A retirada do Sudão da lista de patrocinadores estatais do terrorismo do Departamento de Estado permitirá que o país africano tenha acesso a novas vias de ajuda internacional ao desenvolvimento.
Até então, Hamdok tinha mostrado receio a reconhecer o Estado de Israel. A Casa Branca estabeleceu como um de seus principais objetivos de política externa o restabelecimento das relações diplomáticas entre Israel e seus vizinhos árabes, o que acredita que ajudaria a forçar um acordo de paz entre israelenses e palestinos. EFE
hma/vnm
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