Biden vota antecipadamente nos EUA e pede confiança em "caminho diferente"
"Acabamos de votar", anunciou Biden, acompanhado da esposa, Jill, ao saírem de um centro de votação na cidade de Wilmington.
O ex-vice-presidente havia dito pouco antes, durante um discurso sobre como enfrentar a crise sanitária provocada pela pandemia de Covid-19, que não votaria apenas em si, mas em diversos candidatos para cargos locais e estaduais.
"Restam seis dias para as eleições, e os americanos têm em suas mãos a possibilidade de colocar este país em um caminho infinitamente diferente", afirmou o democrata em Wilmington.
Mais de 74 milhões de pessoas já votaram com antecedência para as eleições do dia 3 de novembro, o que representa mais de 53% da participação total das eleições de 2016, segundo a contagem feita de maneira independente pelo US Elections Project.
Embora muitos votos tenahm sido enviados por correio, tanto Biden como Trump optaram por comparecer pessoalmente aos centros de votação: o presidente fez o mesmo no sábado passado, na Flórida, seu estado oficial de residência.
Após votar, Biden falou rapidamente com a imprensa sobre os saques a comércios ocorridos na Filadélfia, no estado da Pennsylvania, durante os protestos de terça-feira, motivados pela morte de um jovem negro às mãos da polícia.
"Não há absolutamente nenhuma desculpa para os saques e a violência, embora o protesto seja legítimo", ressaltou.
No discurso sobre a pandemia, o candidato democrata advertiu que, se Trump ganhar as eleições e enfraquecer a reforma da saúde de 2010 com a ajuda da Suprema Corte, acabará a obrigação para que a vacina contra a Covid-19 seja gratuita para os americanos com seguro médico.
"Mesmo que eu ganhe, teremos muito trabalho para acabar com esta pandemia. Não estou fazendo uma falsa promessa de que posso acabar com esta pandemia como se apertasse um botão. Mas começarei, desde o primeiro dia, tomando as decisões corretas. Deixaremos que a ciência nos guie", declarou Biden. EFE
llb/vnm
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