Premiê da Itália afirma que medidas rígidas visam evitar novo confinamento
"Essas restrições, que outros parceiros europeus estão adotando, se referem a uma precisa estratégia do governo para gerir a pandemia sem que nos dobre", garantiu o líder do Poder Executivo, em audiência na Câmara dos Deputados.
No último domingo, entrou em vigor decreto assinado por Conte, válido até 24 de novembro, que obrigou o fechamento de cinemas, teatros, academias, piscinas públicas, entre outros estabelecimentos. Além disso, o texto obriga que bares, restaurantes só funcionem até 18h (local).
A Itália vem mantendo o contágio em cerca de 20 mil casos diários. Apesar dos números, as medidas de restrições de atividades geraram protestos, com direito a confrontos entre manifestantes e policiais em Turim e Milão. Conte, garantiu que visa defender a população e também a economia.
"Proteger a saúde pública permite preservar o tecido econômico e produtivo. Reduzir as chances de contágio, neste momento, é o único modo para permitir, por um lado, a manutenção do sistema de saúde nacional e, por outro, evitar um segundo confinamento generalizado", explicou.
O governo da Itália aprovou recentemente um pacote de auxílio no valor de 5,4 bilhões de euros (R$ 36,1 bilhões), que serão obtidos com endividamento. Enquanto isso, a oposição aproveita o descontentamento de empresários e parte da população para tentar minar a aprovação do Executivo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.