Índia atinge marcas de 8 milhões de casos e 120 mil mortes por Covid-19
Desde o início da pandemia são mais de 120 mil mortos no país, que tem 1,35 bilhão de habitantes.
Segundo a Universidade Johns Hopkins, os Estados Unidos continuam tendo o maior grau de contágio no mundo, com 8,8 milhões de casos. Em terceiro lugar está o Brasil, com 5,4 milhões.
Apesar dos recordes a Índia continua a registrar mortalidade mais baixa. Os EUA registraram 227.673 mortes provocadas pela Covid-19 e o Brasil 158.468 mil, de acordo com dados mais recentes.
Em setembro, o país asiático atingiu níveis recordes de novos casos , com números próximos à barreira de 100 mil infecções diárias, mas reduziu a velocidade de contágios em outubro.
Essa queda foi apontada pelas autoridades indianas como animadora, embora os estudos de soroprevalência realizados entre a população alertem que os números reais são muito superiores aos oficialmente informados.
"O país viu uma melhora significativa nos parâmetros da Covid-19, com o número de casos e mortes em fase de declínio. Os casos foram reduzidos de forma marcante", afirmou o ministro da Saúde, Harsh Vardhan.
A taxa de recuperação da Índia é a mais alta do mundo, disse Vardhan, enquanto "a taxa de mortalidade também caiu 1,5%".
MEDO DE UMA SEGUNDA ONDA.
A Índia celebra vários festivais hindus entre outubro e novembro, como a Deusa Durga e Diwali (também conhecido como o Ano Novo indiano), com festas populares e congregações em templos e bairros.
As autoridades repetiram que, no momento, não pretendem voltar a confinar o país, como fizeram em março. Mas, isso não significa que a temporada de festivais, com as multidões que são registradas, não perturbem o governo indiano.
"A próxima temporada de férias traz um risco significativo que pode ameaçar o progresso feito contra a Covid-19 até agora. Devemos permanecer vigilantes pelos próximos três meses", advertiu Vardhan.
A abordagem da Índia no momento é "tornar possível o uso de máscaras até o último cidadão" e manter uma distância social mínima, enquanto o país continua a retirar quase todas as restrições para reativar a economia. EFE
daa/cd/bg
(foto) (vídeo)
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