Topo

Esse conteúdo é antigo

Confinamento evitou cerca de 4.000 mortes por covid-19 na Espanha, diz estudo

Pedestre caminha paras ruas vazias de Madri, na Espanha, durante período de maior confinamento, em abril - Miguel Pereira / Getty Images
Pedestre caminha paras ruas vazias de Madri, na Espanha, durante período de maior confinamento, em abril Imagem: Miguel Pereira / Getty Images

16/11/2020 13h49

Berlim, 16 nov (EFE).- O confinamento iniciado em março deste ano na Espanha, durante a primeira onda de contágio do novo coronavírus, salvou a vida de aproximadamente 4.000 pessoas, de acordo com estudo publicado hoje pelo Instituto Leibniz de Pesquisa Financeira (SAFE).

De acordo com o trabalho científico, houve uma redução em 16% da quantidade de contágios nos dois primeiros meses do período de proibição de circulação no país.

O informe indica ainda que mais vidas são salvas quanto antes sejam aplicadas as medidas para conter a propagação do novo coronavírus, com restrição dos contatos, paralisação parcial das atividades econômicas e sociais, entre outras.

O estudo do SAFE aponta que, se não tivesse sido declarado o estado de emergência, em março, o número de mortos seria de aproximadamente 31 mil. As cifras oficiais, contudo, apontam para 27 mil vítimas da covid-19.

Os autores apontam, no entanto, que se as restrições tivessem sido aplicadas antes, o número de mortes teria sido ainda menor.

"A efetividade do confinamento na Espanha foi significativamente inferior do que teria sido se as regras tivessem sido adotadas uma semana antes", afirma o economista Alexander Ludwig, um dos responsáveis pelo estudo.