Confinamento evitou cerca de 4.000 mortes por covid-19 na Espanha, diz estudo
Berlim, 16 nov (EFE).- O confinamento iniciado em março deste ano na Espanha, durante a primeira onda de contágio do novo coronavírus, salvou a vida de aproximadamente 4.000 pessoas, de acordo com estudo publicado hoje pelo Instituto Leibniz de Pesquisa Financeira (SAFE).
De acordo com o trabalho científico, houve uma redução em 16% da quantidade de contágios nos dois primeiros meses do período de proibição de circulação no país.
O informe indica ainda que mais vidas são salvas quanto antes sejam aplicadas as medidas para conter a propagação do novo coronavírus, com restrição dos contatos, paralisação parcial das atividades econômicas e sociais, entre outras.
O estudo do SAFE aponta que, se não tivesse sido declarado o estado de emergência, em março, o número de mortos seria de aproximadamente 31 mil. As cifras oficiais, contudo, apontam para 27 mil vítimas da covid-19.
Os autores apontam, no entanto, que se as restrições tivessem sido aplicadas antes, o número de mortes teria sido ainda menor.
"A efetividade do confinamento na Espanha foi significativamente inferior do que teria sido se as regras tivessem sido adotadas uma semana antes", afirma o economista Alexander Ludwig, um dos responsáveis pelo estudo.
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