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Israel pode vacinar 150 mil pessoas até o fim de ano, segundo imprensa local

30/11/2020 14h36

Jerusalém, 30 nov (EFE).- Israel poderá vacinar cerca de 150 mil pessoas contra a Covid-19 até o fim deste ano, segundo fontes do Ministério da Saúde citadas nesta segunda-feira pela emissora estatal "Kan".

O departamento de Tecnologia e Saúde informou no primeiro encontro do Comitê de Vacinas que espera ter esse número de vacinados, embora ainda não haja defeinição sobre os grupos que serão priorizados.

Enquanto alguns especialistas acreditam que as pessoas em risco devem ser as primeiras a serem vacinadas, incluindo os idosos, outros estão inclinados a imunizar primeiro os trabalhadores da saúde.

Vacinar primeiro os trabalhadores da saúde seria uma forma de transmitir ao público que a vacina é segura. A área de saúde também discute se a vacinação deve ou não ser obrigatória.

Israel assinou acordos para comprar vacinas da Moderna (Estados Unidos), Pfizer e BioNTech (EUA e Alemanha) e Arcturus (EUA). Também negociou a aquisição de vacinas da AstraZeneca (Reino Unido), da ReiThera (Itália), e está em negociações com a Rússia para adquirir a Sputnik V, além de procurar desenvolver a sua própria.

O país tem visto um aumento no número de pacientes gravemente doentes ligados a respiradores nas últimas horas, aumentando em 30 em um único dia (de 84, no domingo, para 114, hoje).

Com relação às novas infecções, foram 985 nas últimas 24 horas, um número longe dos 500 por dia que o Departamento de Saúde quer alcançar, mas muito melhor do que os 9.000 por dia alcançados em setembro, durante os piores momentos da segunda onda.

Desde que a pandemia foi detectada em Israel, no final de fevereiro, o país confirmou cerca de 336 mil casos de Covid-19 e 2.864 mortes, a maioria delas na segunda onda, que começou em junho e levou a um segundo confinamento nacional.

Israel continua a ter restrições em suas fronteiras e não permite a chegada de turistas ou estrangeiros, exceto com autorização prévia. EFE

aca/vnm