Líder opositor quer que Biden entenda que Venezuela "precisa de mudança"
"Estou preocupado que alguns possam pensar que este não é o momento para uma mudança de regime e decidam se concentrar em abordar a crise humanitária, mas a melhor maneira de abordar a tragédia humanitária é promover uma mudança política, porque a fonte da crise é política", disse Lopez em uma teleconferência organizada pelo 'think tank' Council on Foreign Relations (CFR) que abordou o documentário "A la calle", de Nelson González e Maxx Caicedo.
López disse compreender o "pessimismo" que paira sobre o processo de mudança na Venezuela promovido pela oposição, mas pediu tempo para construir um novo processo de mobilização nas ruas e internacionalmente para isolar o presidente do país, Nicolás Maduro.
O líder opositor ressaltou que é necessário "construir um novo ciclo" de protestos e mobilização contra Maduro, já que, em sua opinião, a situação na Venezuela continua a piorar, e as eleições parlamentares de 6 de dezembro serão fraudulentas.
"É uma nova tentativa de substituir a legitimidade da Assembleia Nacional através de um processo fraudulento que nem os Estados Unidos, nem a Europa reconhecerão. O que precisamos é continuar lutando e ter o apoio dos venezuelanos e da comunidade internacional", disse López em inglês.
Fundador do partido Primeiro Justiça, ele destacou que apesar de deixar a Venezuela depois de ter ficado um ano e meio na embaixada espanhola em Caracas, seu coração e sua mente estão sempre no país natal e que trabalha diariamente com apenas um objetivo: que ele realize eleições livres que ponham um fim à "ditadura" de Maduro.
López declarou que é "essencial manter a unidade" da oposição e fortalecer a legitimidade e a liderança de Juan Guaidó - reconhecido por mais de 50 países como presidente interino do país - como líder da Assembleia Nacional, para isolar Maduro e convocar eleições livres. EFE
jmr/id
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.