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Chanceler repudia sanções americanas e diz que Cuba 'seguirá em frente'

Bruno Rodriguez criticou Donald Trump - Li Muzi/Xinhua
Bruno Rodriguez criticou Donald Trump Imagem: Li Muzi/Xinhua

21/12/2020 20h53

O governo de Cuba repudiou nesta segunda-feira as sanções aplicadas pelos Estados Unidos contra mais três empresas, entre elas o poderoso conglomerado militar GAESA, cujas propriedades e ativos no território americano serão bloqueados.

O ministro cubano das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, reagiu imediatamente pelo Twitter, onde escreveu que Cuba "seguirá em frente, sem importar quantas entidades incluem em suas listas espúrias".

"Cada ação da política externa dos EUA reforça o isolamento e o descrédito internacional ao qual (o presidente Donald) Trump e sua equipe os levaram", comentou o chanceler.

As outras empresas sancionadas são a financeira Fincimex, que canaliza o envio de remessas a Cuba, e a cafeteria Kave Coffee S.A. Segundo o governo americano, todas estão vinculadas aos militares cubanos e têm um papel estratégico na economia de Cuba.

Com o anúncio, todas as propriedades e ativos em propriedade que as empresas sacionadas tenham nos EUA ou sob posse ou controle de pessoas sob jurisdição americana serão bloqueados.

Ao anunciar as novas sanções, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, disse que "a renda gerada pelas atividades econômicas das Forças Armadas cubanas é utilizada para assegurar o controle das Forças Armadas cubanas, escorar o poder do Partido Comunista de Cuba, oprimir o povo cubano e financiar a interferência de Cuba na Venezuela".

No passado, GAESA e Fincimex já foram incluídas em outra lista do Departamento de Estado, a chamada "Lista Restringida de Cuba", que engloba organizações e empresas sob controle ou que atuam em nome das Forças Armadas de Cuba ou dos serviços de segurança, com as quais os americanos foram proibidos de realizar transações.