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Reino Unido tem 1.243 novas mortes por covid e se aproxima de recorde

Viajantes de máscara no aeroporto do Reino Unido - Getty Images
Viajantes de máscara no aeroporto do Reino Unido Imagem: Getty Images

12/01/2021 20h33Atualizada em 13/01/2021 08h45

Londres, 12 jan (EFE).- O Reino Unido registrou 1.243 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, o maior número de óbitos em um único dia desde o recorde de 1.325, reportado na última sexta-feira, segundo informações divulgadas pela Secretaria de Estado de Saúde nesta terça.

De acordo com os dados mais recentes, o número de vítimas do vírus SARS-CoV-2 no país desde o começo da pandemia é de 83.203, número que leva em conta apenas os que morreram dentro de 28 dias após terem sido diagnosticados com a doença. Entretanto, o total de mortes em que a Covid foi incluída na certidão de óbito é de 89.243.

Já o número de infecções chegou a 3,16 milhões, com 45.533 nas últimas horas. Atualmente há 35.075 pessoas internadas, 4.240 das quais deram entrada entre ontem e hoje, e 3.363 necessitam de ventilação mecânica.

Dada a escalada do coronavírus no país, a secretária de Estado do Interior, Priti Patel, advertiu em uma entrevista coletiva hoje que a polícia agirá firmemente contra as pessoas que violarem o confinamento, o que impõe o fechamento de escolas e exige que as pessoas fiquem em casa, exceto para exercícios ao ar livre ou atividades essenciais.

Desde o início da pandemia, segundo Patel, foram aplicadas na Inglaterra cerca de 45 mil multas no valor de pelo menos 200 libras (cerca de R$ 1.487,60) por violação das restrições para aqueles que quebram o confinamento pela primeira vez.

Anteriormente, a comissária da Polícia Metropolitana de Londres (MET), a oficial mais graduada do país, Cressida Dick, havia afirmado em um artigo no jornal "The Times" que as multas por violação dos regulamentos são "cada vez mais prováveis".

"Ainda estamos empenhados em explicar e encorajar a população, mas aqueles que violam as regras ou se recusam a cumpri-las sem um bom motivo verão os oficiais recorrerem muito mais rapidamente a medidas coercitivas", disse ela.