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Mundo registra mais de 1 milhão de casos diários de covid-19 pela 1ª vez

5.abr.2020 - Homem usa luvas e máscara de proteção contra o novo coronavírus em Nova York (EUA) - Alexi Rosenfeld/Getty Images
5.abr.2020 - Homem usa luvas e máscara de proteção contra o novo coronavírus em Nova York (EUA) Imagem: Alexi Rosenfeld/Getty Images

14/01/2021 23h42

Genebra, 14 jan (EFE).- A OMS (Organização Mundial da Saúde) atualizou suas últimas estatísticas sobre a pandemia da covid-19 hoje e revelou que no último domingo (10) o número de casos diários de coronavírus excedeu 1 milhão pela primeira vez, com 90,7 milhões de infecções em um ano de crise sanitária.

Nas últimas 24 horas, foram registrados menos de 600 mil positivos, mas a curva mostra que a segunda onda de contágio em continentes como a Europa e as Américas ainda não atingiu seu pico, apesar do início das campanhas de vacinação em muitos países.

O número de mortes registradas nas últimas 24 horas aumentou para mais de 12 mil, elevando o total desde o começo da pandemia para 1,96 milhão. Neste caso, o recorde foi batido no último sábado (9), com mais de 15 mil óbitos em todo o planeta.

Por região, as estatísticas da OMS apontam que as Américas ultrapassaram a marca dos 40 milhões de contaminação, a Europa está se aproximando dos 30 milhões, e o Sul da Ásia —a terceira área mais afetada do planeta— tem mais de 12 milhões.

Os gráficos da organização mostram tendências distintas. Na América houve um aumento dos casos diários nesta semana, na Europa houve alguma estabilidade, e no sul da Ásia há um declínio lento, mas constante, em relação ao pico atingido em setembro.

As Américas são também a região com mais mortes devido à pandemia, com 932 mil, seguida pela Europa (642 mil) e do Sul da Ásia (189 mil).

Nos dados por países, os EUA continuam se destacando como o território mais afetado, com 22 milhões infecções e uma curva ainda crescente, seguidos por Índia (10 milhões), Brasil (8,1 milhões) e Rússia (3,4 milhões).

O número de pacientes recuperados em todo o mundo totaliza 66 milhões, e, dos 24 milhões de casos ativos, 0,5% (112 mil) estão em uma condição grave ou crítica.