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Johnson lidera aplauso nacional em homenagem ao capitão Tom Moore

03/02/2021 20h33

Londres, 3 fev (EFE).- O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson pediu nesta quarta-feira para que os cidadãos britânicos aplaudam o capitão Tom Moore, que morreu nesta semana, aos 100 anos, após ter arrecadado mais de 30 milhões de libras ao sistema de saúde nacional no início da pandemia.

Johnson apareceu na porta da residência oficial de Downing Street às 18h (horário local; 15h em Brasília) para liderar o aplauso nacional, um ato similar ao que incentivou durante a primeira onda da covid-19 para apoiar os trabalhadores da saúde.

O veretano da 2ª Guerra Mundial "fez mais em seu centésimo ano do que qualquer outra pessoa centenária em nossa história. Vamos aplaudir o otimismo defendido" pelo capitão, comentou o governante.

No Twitter, a família do ex-militar se disse "incrivelmente comovida" pela iniciativa para homenagear a memória de Tom Moore e que participaria do aplauso nacional "com enorme amor".

Moore, que chegou a ser condecorado como cavaleiro pela rainha Elizabeth II, foi classificado pelo primeiro-ministro como "um herói no mais verdadeiro sentido da palavra".

O veterano da 2º Guerra Mundial Tom Moore, conhecido no Reino Unido como capitão Tom, que arrecadou 33 milhões de libras esterlinas para o serviço de saúde britânico dando cem voltas no jardim de casa apoiado em um andador, morreu por complicações da covid-19, informou a família nesta terça-feira.

Antes de completar cem anos, no dia 30 de abril do ano passado, o veterano iniciou uma campanha beneficente online em apoio ao serviço de saúde britânico no jardim de sua casa, no condado inglês de Bedfordshire.

Ao dar uma centena de voltas no jardim, capitão Tom comoveu o Reino Unido e conseguiu arrecadar muito mais do que a meta inicial de mil libras.

Após ter ficado algumas semanas em tratamento por causa de uma pneumonia, o diagnóstico positivo para covid-19 veio na semana passada, e Moore foi internado com dificuldades respiratórias no domingo, no hospital de Bedford. EFE

gx/vnm