Japão inicia campanha de vacinação imunizando 40 mil profissionais da saúde
Em sessão informativa realizada na véspera do início da campanha de vacinação no Japão, Kono explicou que 20 mil médicos e enfermeiros de 100 hospitais do país, metade dos quais serão vacinados primeiro, participarão de um estudo sobre possíveis efeitos colaterais e sua frequência.
O ceticismo japonês em relação às vacinas desenvolvidas no exterior é alto, após uma série de greves efeitos colaterais.
Os participantes manterão um registro diário por sete semanas após a administração da primeira das duas doses da vacina Pfizer, a única até agora aprovada no país.
O Ministério da Saúde estima que existam cerca de 3,7 milhões de profissionais da saúde na linha de frente no Japão, que começariam a se vacinar em março.
Depois deles, será a vez dos maiores de 65 anos, que representam cerca de 36 milhões de pessoas, e cuja vacinação está prevista para começar em abril, explicou o ministro.
As pessoas com doenças graves pré-existentes, como diabetes ou problemas cardíacos, virão em seguida, e os trabalhadores de asilos também estão entre os prioritários. Por fim, será a vez da população em geral, a partir dos 16 anos.
Na semana passada, o Japão recebeu a primeira remessa de 386.100 doses da vacina vinda da Europa, e espera receber uma segunda remessa em um futuro próximo, embora nenhum detalhe tenha sido divulgado.
"Espero que muitas pessoas sejam vacinadas com conhecimento dos benefícios e riscos", disse Kono.
O ministro japonês destacou que os principais interessados em se vacinar no país são os de idade avançada e incentivou os jovens a se vacinarem "para prevenir a doença".
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