Pesquisa indica que 62% dos chilenos preferem adiar eleições
De acordo com o levantamento Plaza Pública Cadem, apenas 36% dos cidadãos preferem que as eleições ocorram mesmo com o aumento de casos de covid-19.
O Chile terá duas jornadas eleitorais. Serão eleitos prefeitos, governadores e membros da assembleia constituinte que se encarregarão de redigir uma nova Constituição.
A votação estava inicialmente planejada para um só dia, mas acabou sendo dividida em dois para evitar aglomerações e longas filas em meio à pandemia. Até o momento, a opção de adiar as eleições não recebeu apoio nem consenso entre o governo e a oposição.
Desde dezembro do ano passado, o Chile atravessa uma segunda onda da pandemia que se agravou após fevereiro, o pico do verão, e agora o país sofre com o aumento da mobilidade durante as férias.
O número de novos casos diários tem aumentado há semanas. No sábado passado, 7.084 infecções foram registradas, o número mais alto de toda a crise sanitária.
Neste contexto, a aprovação da gestão da pandemia por parte do governo é de 45%, o que implica uma queda de 13 pontos percentuais em comparação com a marca de fevereiro, quando atingiu o seu pico dias após o início do bem-sucedido processo de vacinação em massa.
Em relação ao aumento dos contágios, 54% dos entrevistados acreditam que o fenômeno se deve principalmente a pessoas que não cumprem as normas de saúde, enquanto 39% o atribuem à tentativa do governo de acelerar o processo de volta à normalidade.
A pesquisa contou com 705 entrevistas por telefone realizadas em março de 2021, com uma margem de erro de 3,7% e um nível de confiança de 95%, disse Cadem.
Com quase 19 milhões de habitantes e mais de 5,5 milhões de pessoas vacinadas com pelo menos uma dose, o Chile é o país com a terceira maior percentagem da população vacinada contra a covid-19 e o que realiza o processo de imunização mais rapidamente, de acordo com dados da Universidade de Oxford.
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