Fluxos de lava são registrados no vulcão Sangay, no Equador
Em um relatório especial, o Instituto apontou que este fenômeno foi verificado através das câmaras do Serviço Integrado de Segurança (911 ECU).
"O fluxo de lava pode causar o aumento de novo material no curso superior dos rios Volcán e Upano, podendo, posteriormente, produzir fluxos de lama consideráveis, especialmente durante ou após fortes chuvas", alertou o Instituto.
Além disso, acrescentou que o fenômeno é semelhante aos episódios observados anteriormente ao longo desse período eruptivo, iniciado em maio de 2019.
No mês passado, o vulcão emanou colunas de cinzas que afetaram várias províncias.
O Sangay, de 5,3 mil metros de altitude, faz parte do grupo de 50 deste tipo de formações em território equatoriano, a maioria localizada na chamada "Avenida dos vulcões", na região andina, embora também existam na região amazônica e nas Ilhas Galápagos, localizadas no Oceano Pacífico, a cerca de 1 mil quilômetros da costa continental equatoriana.
Entre os vulcões mais ativos do Equador estão o Reventador (na região amazônica), o Chiles-Cerro Negro (na fronteira com a Colômbia) e os Tungurahua e Cotopaxi (na região andina central), estes dois últimos com pouca atividade nos últimos anos. EFE
sm/phg
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