Alta ocupação de leitos de UTI em Buenos Aires preocupa autoridades
A ministra do Governo da província de Buenos Aires, María Teresa García, disse hoje que o transbordamento da saúde é "mais que evidente", com um sistema "já em colapso" nos hospitais privados da capital argentina, situação que também começa ser registrada na periferia.
"A circulação do vírus adquiriu uma velocidade que não foi atingida no ano passado", alertou García à imprensa local.
A ministra observou que os casos de Covid-19 cresceram verticalmente nos últimos 15 dias.
Na semana passada, o número de casos positivos atingiu um novo recorde diário desde o início da pandemia na Argentina, com um pico na última sexta-feira de 24.130 casos, 12.452 deles na província de Buenos Aires e 2.601 na cidade de Buenos Aires.
Desde a última sexta, devido ao agravamento da situação sanitária, estão em vigor novas restrições, incluindo proibições de tráfego noturno e fechamento antecipado de lojas e restaurantes.
ALTA OCUPAÇÃO
De acordo com os últimos dados oficiais disponíveis, até ontem a taxa de ocupação dos leitos de UTIs era de 58,7% em todo o país, mas 66,7% na capital e na periferia, incluindo hospitais públicos e privados, e pacientes com diversas patologias.
No entanto, a Sociedade Argentina de Terapia Intensiva (Sati) alertou em um relatório que o nível de ocupação das UTIs é muito maior, 93%, considerando 53 instituições públicas e privadas da cidade de Buenos Aires e sua área urbana, a mais densamente povoada da Argentina.
Do total de leitos ocupados nesses hospitais, 57% são de pacientes com Covid-19.
"Este é o pior momento desde o início da pandemia na procura de enfermarias hospitalares, cotonetes e ocupação de leitos nas UTIs", disse Juan Riera, diretor de Hospitais da província de Buenos Aires.
Ele alertou que a situação nos hospitais "é extremamente preocupante", pois as consequências do "crescimento abrupto exponencial" dos casos nos últimos dias ainda não foram "plenamente percebidas".
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